segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Minicurso “A Padaria Espiritual e a modernidade em Fortaleza"
Olá, convidamos a todos(as) para participar do Minicurso “A Padaria Espiritual e a modernidade em Fortaleza, que ocorrerá nos dias 20 e 21 de outubro, durante a X Semana de Humanidades, na UFC. O minicurso tem o intuito de apresentar e discutir as representações literárias da vida moderna em Fortaleza publicadas no periódico O Pão, da Padaria Espiritual. Enfatizaremos os textos literários que tratam do cotidiano conturbado da capital cearense, tendo como palco principal a Praça do Ferreira e seu entorno. Para discutir os textos de O Pão e o contexto literário da Padaria Espiritual, trabalhamos com a categoria modernidade, do poeta francês Charles Baudelaire no ensaio “O pintor da vida moderna” (1869). O minicurso é uma atividade do projeto de extensão “O entre-lugar na literatura cearense”, orientado pela Prof.ª Dr.ª Odalice de Castro Silva, Professora Titular de Teoria literária e Literatura Comparada da UFC.
Dias 20 e 21 de Outubro, de 08:00 às 12:00 da manhã, na Sala 7- Bloco Didático de História
Proponentes do Minicurso:
Prof. Charles Ribeiro Pinheiro (Doutorando/UFC)
Prof.ª Rafaela de Abreu Gomes (Doutoranda/ UFC).
Grupo de Trabalho ‘Literatura, leitura e imaginário”
Olá, convidamos a todos(as) para assistirem os trabalhos que serão
apresentados no Grupo de Trabalho ‘Literatura, leitura e imaginário”,
que ocorrerá no dia 21 de outubro (sexta), de 14h às 18h, durante a X
Semana de Humanidades, na UFC. O GT tem como objetivo discutir a
importância da leitura do texto literário para uma formação individual e
coletiva, com ênfase em aspectos estéticos, críticos, sociais e
lúdicos. O GT é realizado pelo Grupo de Pesquisa “Espaços de leitura: cânones
e bibliotecas”, coordenado pela Prof.ª Dr.ª Odalice de Castro Silva,
Professora Titular de Teoria literária e Literatura Comparada da UFC.
Venha participar desse amplo debate!
Coordenação do GT:
Prof.ª Rafaela de Abreu Gomes (Doutoranda/ UFC);
Prof. Charles Ribeiro Pinheiro (Doutorando/UFC).
Coordenação do GT:
Prof.ª Rafaela de Abreu Gomes (Doutoranda/ UFC);
Prof. Charles Ribeiro Pinheiro (Doutorando/UFC).
domingo, 9 de outubro de 2016
Todorov e sua formação pelos clássicos da literatura
Meditações GT: Literatura, leitura e imaginário
Parágrafos
iniciais da brilhante obra “Literatura em perigo”, em que Tzvetan Todorov salienta
a importância da leitura dos clássicos da Literatura Universal para a sua
formação como cidadão e como professor:
“Por
mais longe que remontem minhas lembranças, sempre me vejo cercado de livros.
Como meus pais eram ambos bibliotecários, havia sempre muitos livros em minha
casa. Meu pai e minha mãe viviam às voltas o planejamento de novas estantes
para absorver todos os novos volumes; enquanto isso, os livros se acumulavam
nos quartos e corredores, formando pilhas frágeis em meio às quais eu devia me esgueirar.
Logo aprendi a ler e comecei a devorar os textos clássicos adaptados para
jovens, ‘As Mil e Uma Noites’, os contos dos irmãos Grimm e de Andersen, ‘Tom
Sawyer’, ‘Oliver Twist’ e ‘Os Miseráveis’. Um dia, aos oito anos, li um romance
inteiro; devo ter ficado muito orgulhoso com o fato, pois escrevi em meu
diário: "Hoje, li Sobre os do Meu Avô, livro de 223 páginas, em uma hora e
meia!"
Durante
o primário e o ginásio, continuei a venerar a leitura. Entrar no universo dos escritores,
clássicos ou contemporâneos, búlgaros ou estrangeiros, cujos textos passei a
ler em versão integral, causava-me sempre um frêmito de prazer: eu podia
satisfazer minha curiosidade, viver aventuras, experimentar temores e alegrias,
sem me submeter às frustrações que espreitavam minhas relações os garotos e garotas
da minha idade e do meu meio social. Não sabia o que queria fazer da minha
vida, mas estava certo de que teria a ver a literatura”.
(Todorov,
2009, p. 15).
Antoine Compagnon e a leitura literária
Meditações GT:
Literatura, leitura e imaginário
Antoine Compagnon
"A questão central de
toda reflexão sobre a leitura literária que queira afastar-se da alternativa
subjetivismo e objetivismo, ou impressionismo e positivismo [...] é a liberdade
concedida ao leitor pelo texto. Na leitura como interação dialética entre o
texto e o leitor, [...] qual seria a parte de restrição imposta pelo texto? E
qual é a parte de liberdade conquistada pelo leitor?"
No livro “O demônio da
literatura:
literatura e senso comum, 2010, p. 144.
A Padaria Espiritual: entre lutas, livros e leituras
Arte da imagem por Santiago Régis |
Charles Ribeiro Pinheiro - Prof. Me. e Doutorando em Letras (UFC).
*Síntese da Palestra proferida no IV Seminário de Bibliotecas Comunitárias do Jangada Literária (2016).
https://www.jangadaliteraria.com/2016/09/seminario-jangada-2016.html
https://www.jangadaliteraria.com/2016/09/seminario-jangada-2016.html
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