Polêmica instaurada no prefácio de O Cabeleira (1876), no qual Franklin Távora, postula uma existência de uma literatura do Norte e outra do Sul, visto que ele defende que a do Norte é mais autêntica:
"As letras têm, como a política, um certo caráter geográfico; mais no Norte, porém, do que no Sul abundam os elementos para a formação de uma literatura propriamente brasileira, filha da terra. A razão é óbvia: o Norte ainda não foi invadido como está sendo o Sul de dia em dia pelo estrangeiro. A feição primitiva, unicamente modificada pela cultura que as raças, as índoles, e os costumes recebem dos tempos ou do progresso, pode-se afirmar que ainda se conserva ali em sua pureza, em sua genuína expressão".
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